quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Todos os dias escrevo um plano pra gente
Feito uma emboscada inteligente da CIA
Uma fuga, uma ajuda de Deus
Ou a espera de que o mundo sinta essa bomba relógio dentro de mim
Que explode todo dia desde “aquele dia”...

Dai vão saber o que significa eu e você
Darão carta branca pro nosso amor
E pro meu jeito meio histérico de quando estou sem noticias suas
Ou para os seus surtos lindos de quem só esta com saudade


Ai sim, vão saber o que faz o mundo continuar ...

Laianne Alencar

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Precisamos nos perder para que nos encontremos no nosso doar!

Amora-mor


Tu és toda arte que de mim puder brotar,
Sendo eu apenas intercessora da tua obra em mim,
Amo-te e hoje necessito daquela sinfonia que maestras em meu corpo,
É assim que é ao tocar e moldar minha alma,
Sedução , sensações, sussurros e entrega,
Sinto teu gosto de amora sem saber teu sabor,
Assim imagino-te 
Atraente cor, suculento amor, delicia esplendorosa 
Eis que tu me realizas todos os sentidos
Posto que és a própria arte e o meu amor.

Laianne Alencar

A brisa da madrugada


Ah moça, me fazes perder o prumo depois de uma só noite
Quem te deu esse poder de abrir o mar ao me embriagar nos teus beijos
Já não me encontro nas entrelinhas de certo ou errado
Sabendo que a pele pede o tato
No ato de satisfazer todos os meus sentidos serem nossos
E se de fato existe o NOSSO já demos um tremendo nó....

terça-feira, 31 de julho de 2012

A outra fada principal



Perdão por sentir assim,
É que aconteceu de ser ciúme, provocação e amor
Mas desde quando existe ordem?
Esse é o preço de se ter uma alma “livre”
Pro encanto vir se fazendo como a uma escada de degraus infindos
Das libertinagens do peito escritos no peito de outra fada
Ela que deixou de ser coadjuvante pra duplicar o papel principal
A encantadora provocante e invasoras de sonhos...
Então que seja amor na medida da dor
Por mais dor que eu sinta,
Já estou entregue e me perdi daquela antiga paz.

Laianne Alencar

domingo, 18 de dezembro de 2011

CRONIPOESIA

Assim ao acaso
           [me desarmo
Num dia qualquer
Numa chamada perdida
Numa vontade abstida
Naquela curiosidade irritante
De quem ainda vai perder o juízo
Mas não se dá por vencida!

Laianne Alencar

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Poliniza-dor

E a vida vai seguindo a punhaladas
Mas não é de egoísmo que sustento minhas asas
Passa-tempo e continuo passa-rinho
Meio
          Tenaz
                 Sonha-dor
                              Voa-dor
                                Semeio-a-dor de afetos...





Laianne Alencar