BASTIDORES
Há poesia por trás da alma.
domingo, 18 de dezembro de 2011
CRONIPOESIA
Assim ao acaso
[me desarmo
Num dia qualquer
Numa chamada perdida
Numa vontade abstida
Naquela curiosidade irritante
De quem ainda vai perder o juízo
Mas não se dá por vencida!
Laianne Alencar
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Poliniza-dor
E a vida vai seguindo a punhaladas
Mas não é de egoísmo que sustento minhas asas
Passa-tempo e continuo passa-rinho
Meio
Tenaz
Sonha-dor
Voa-dor
Semeio-a-dor de afetos...
Laianne Alencar
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Chant de l'âme
Cantar é pintar a dor calada na alma de um peito esgoelado,
Cansado do tropeço que deu ao desavesso da vida.
Cálido caos do teu próprio calvário.
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Ausência
Pulsa em saudade o que era vontade de sermos
Sussurros declarados num fim de tarde
Somem no sopro do vento que ainda arde
E eu me faço inferno
Tendo o resto do meu dia incerto
Por não mais saber lidar com a solidão...
È como sentir a falta apertando o coração
E é culpa da tua ausência esse desejo completamente voltado
Capaz de fazer mil TSURUS traçarem o nosso caminho de volta
Onde nos perdemos?
Laianne Alencar
terça-feira, 20 de setembro de 2011
O mar e seu ballet
Perturbas em singela presença
O tom dos meus sonhos
Passando em carnaval
Um ar de quem me leva com querença
Ao léo da vida que navegas na boa
Se soubesses que meu mar segue o teu vento
Não andarias balançando a saia á toa
A me seduzir em acalento
Um cigarro num lance de olhares
O desanimo em te ver em outro barco
No cais, me compete ser tua em bardos
Vais e eu já sem porto sinto saudades
Laianne Alencar
domingo, 11 de setembro de 2011
Reavendo
Pensamentos engarrafados
Meias noites de ser sombra
As sobras do que éramos forçados a ser
Nas réstias do dia que nos calávamos
[a nós mesmos
A razão que a alma não mais sustenta
Põe a pata na poça do perigo marginal
Na tela dos mais belos e vulgares desejos
Invade e colore o vazio escondido
Traz o prazer da crença reavivada no incerto
Sem karmas e sem planos
Com novos afetos e sonhos
E sem tempo de deixar o fardo nas mãos do medo.
Laianne Alencar
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Refúgio
E os meus sonhos são o mundo que invento
Atentando ao absurdo puro da verdade
Ali onde estão minhas orações
Ao norte ou sul do meu intento
Lá onde a rosa dos ventos orienta a felicidade
Aqui
Minh ‘alma ecoa solta, livre, salvo arbítrio das canções!
Laianne Alencar
sábado, 9 de julho de 2011
Aqueles versos
Minha poesia é tua boca,
Teu corpo valsa suave
E a melodia é minha,
Poderíamos fazer um samba meio bossa,
Se eu pudesse te tocar,
Mas voa pode voar
Voa comigo
E volta
Cai aqui onde ainda estou
Sou toda nossa cumplicidade
Nossas almas em versos,
Desejos ,beijos, mistérios e medos,
Ah! Se fossemos aurora!
Laianne Alencar
terça-feira, 7 de junho de 2011
E o caos do meu soul se fez denso e dominador ,
Sussurrou ardendo em cada canto do peito.
Deixai que os cacos refaçam-se ao vento,
Posto que a paz destronada a força volta a reinar!
ODARA
!
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Sagrado de ser
O amor em sua arte
Faz do instante teu santo
É divindade na ousadia
De suas intenções
De se entregar ao encanto
Fadado a novas versões
Parasítica necessidade
De ser dentro de outro
Aprofundar-se no prazer
Arriscado de novos sorrisos
É ser insano e
Raiar ao lamento
Calar a insensatez
Saciar as canções!
Laianne Alencar
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Sina
E no tempo em que a felicidade se desequilibrou
Tropecei na inconveniência
Eis a turva sina de se enganar
Acender e cair em dor
Calo o nublado peito
Não disfarço o pranto
Desfaço-me do sagrado manto
Que calejado já avista a fuga,
De resto, levo apenas estacas encravadas no sorriso.
Laianne Alencar
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Nosso outro
Nossa alma passou Ylang-Ylang
Ferormoniou a vida
Feriu a solidão
Vadiou,
Sentiu o tragor alcoólico da noite
Insóbria humanidade!
Meu porto,
Teu baú,
Mano-cumplices !
Laianne Alencar
sábado, 19 de março de 2011
Sinestesia
Vai leve e torto
Atormentando os outros tantos loucos
Desabrigados de si,
De se enfeitarem
mascarados de hipocrisia
Sejamos sinestesias,
Amargo é o doce sorriso falso
Que fala e faz doer,
Calam os calos da alma!
Pois são nas cicatrizes dos meu calos
Que eu viverei de ilusão na verdade de si !
Laianne Alencar
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Passo em Falso
Pago um despalco
Aos aplausos.
Em choque com meu ego
Danço cego
Um tango triste.
E a flor de boca a boca
[à espinhar minh´alma torta
Finda em dissonâncias
Meus sonhos insolentes.
Audazes medos!
Laianne Alencar
domingo, 30 de janeiro de 2011
De dentro
A inspiração é uma voz branca!
E segue vibrando desarmônica ,
Está tão somente aguardando
Ser tocada por devaneios e delírios
Do artista,
É a própria revelação
Dentro do vazio,
De um ser alma!
Laianne Alencar
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
"Os acasos que me cercam, fazem da minha vida uma coincidência constante!"
Laianne Carla
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Our home
Pela minha Windows
Vejo torres de celulares
Telhados parabólicos
My sky whitout stars!
Globalização
Pelo enquadramento da minha Windows
Pra que tanta comunicação
Meu Deus!!
Se ainda estou aqui
Olhando pelas nossas janelas
E imaginando...
Como se usa essas ondas eletromagnéticas
Para compartilhar a solidão em fibra muscular?
Laianne Alencar
"Não seja no mundo, e sim esteja no mundo. Não parece, mas ele também é seu."( Luiz Claudio eterno amigo e professor da vida)
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Indigente
Trago pavor ,
Trago um cigarro,
Começo a tragar a realidade
E ela me enegrece a alma,
Expõe minhas insobriedades
De um ser á ser descobridor;
Peço milagres,
Até acreditar por um momento
E cá estou cambaleando,
Ao descompasso da vida que dança sozinha.
Laianne Alencar
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
"Me parto e me farto de solidão" Laianne Alencar
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