terça-feira, 20 de setembro de 2011

O mar e seu ballet

Perturbas em singela presença
O tom dos meus sonhos
Passando em carnaval
Um ar de quem me leva com querença

Ao léo da vida que navegas na boa
Se soubesses que meu mar segue o teu vento
Não andarias balançando a saia á toa
A me seduzir em acalento

Um cigarro num lance de olhares
O desanimo em te ver em outro barco
No cais, me compete ser tua em  bardos
Vais e eu já sem porto sinto saudades

Laianne Alencar

domingo, 11 de setembro de 2011

Reavendo

















Pensamentos engarrafados
Meias noites de ser sombra
As sobras do que éramos forçados a ser
Nas réstias do dia que nos calávamos
                                      [a nós mesmos

A razão que a alma não mais sustenta
Põe a pata na poça do perigo marginal
Na tela dos mais belos e vulgares desejos
Invade e colore o vazio escondido

Traz o prazer da crença reavivada no incerto
Sem karmas e sem planos
Com novos afetos e sonhos
E sem tempo de deixar o fardo nas mãos do medo.

Laianne Alencar