domingo, 11 de setembro de 2011

Reavendo

















Pensamentos engarrafados
Meias noites de ser sombra
As sobras do que éramos forçados a ser
Nas réstias do dia que nos calávamos
                                      [a nós mesmos

A razão que a alma não mais sustenta
Põe a pata na poça do perigo marginal
Na tela dos mais belos e vulgares desejos
Invade e colore o vazio escondido

Traz o prazer da crença reavivada no incerto
Sem karmas e sem planos
Com novos afetos e sonhos
E sem tempo de deixar o fardo nas mãos do medo.

Laianne Alencar

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