As sobras do que éramos forçados a ser
Nas réstias do dia que nos calávamos
[a nós mesmos
A razão que a alma não mais sustenta
Põe a pata na poça do perigo marginal
Na tela dos mais belos e vulgares desejos
Invade e colore o vazio escondido
Traz o prazer da crença reavivada no incerto
Sem karmas e sem planos
Com novos afetos e sonhos
E sem tempo de deixar o fardo nas mãos do medo.
Laianne Alencar
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